Nosso querido José Roberto Arruda, conhecido como “o Arrudinha” nos tempos de menino, hoje está afastado do governo do Distrito Federal por ordem da justiça e preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília.
Mas os tempos nem sempre foram difíceis para Arrudinha.
Nascido em 5 de janeiro de 1954 no bairro Vila do Sul em Alegre, ele viu a luz deste mundo pela primeira vez sobre o colo de Mãe Palmira, uma parteira muito requisitada na época e que posteriormente mudou de profissão mas ai já é outra história.
Arrudinha, assim apelidado quando ainda era de colo, cresceu forte, saudável e naquela época ainda tinha muito cabelo. Ele jogou muita bola nos campos de terra batida da Vila do Sul e do Campo de Aviação. Foi uma criança e um adolescente como outro qualquer.
Apenas uma coisa fazia Arrudinha se diferenciar de todos aqueles meninos cheios de meleca. Ele tinha uma compaixão pelo seu próximo que tamanha só havia sido vista em Madre Teresa de Calcutá.
Desde pequeno Arrudinha gostava de ajudar as velhinhas com as compras pesadas da feira, ajudava os ceguinhos a atravessar a rua, no dia da morte da cachorrinha Alegre ele estava lá para amparar toda família e população comovida.
Quando Arrudinha completou 13 anos de idade, sua fama já era diariamente comentada pelo mais cotado radialista da época: Rachid. Dizia: “Esse menino...o...Arrudinha...esse Arrudinha...esse menino”.
Sua fama ultrapassou a barreira de montes de Alegre. Em pouco tempo recebeu convites de universidades de todo o mundo para estudar teologia, ofereceram-lhe tudo: casa, comida, roupa lavada e uns cruzeiros para tomar sorvete no fim de semana. Mas Arrudinha já havia determinado o que queria de sua vida.
Estudou muito, fez pré-vestibular no IESC, e conseguiu se formar em Engenharia Elétrica com apenas 2 anos de curso.
Ninguém conseguia entender porque Arrudinha escolhera a profissão de trocar lâmpadas, mas sua bondade ia além do que poderiam prever.
Com pouco tempo de formado, aos 21 anos, ele voltou a Alegre e começou a arquitetar no quintal de sua antiga casa o que pouco tempo depois veio a ser a primeira lâmpada incandescente acesa no Município e que até hoje encontra-se em perfeito funcionamento na Praça da Prefeitura, acesa das 18:00h às 24:00h.
Esse é o José Roberto Arruda que poucos conhecem e covardemente afugentaram-no como um rato. O mal não aceita ver ninguém que faz o bem em ascensão. Esse é o verdadeiro motivo de tanta perseguição ao nosso querido Arrudinha.
Lembro-me, emocionado, de às vezes não ter dinheiro pra comprar um panetone pra minha família nas festas de fim de ano. Você não sabe o que é isso.
Geisy Arruda - Filha também execrada pelo mal
Nenhum comentário:
Postar um comentário